Bolsas da Ásia fecham em alta após recordes em Wall Street
Na China, o índice de gerentes de compras (PMI) oficial da indústria caiu mais do que o esperado em agosto
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (31) após novos recordes em Wall Street e apesar de sinais de desaceleração da atividade manufatureira na China e de temores com o avanço da Covid-19 no Japão.
O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,08% em Tóquio hoje, a 28.089,54 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,33% em Hong Kong, a 25.878,99 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 1,75% em Seul, a 3.199,27 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,54% em Taiwan, a 17.490,29 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,45%, a 3.543,94 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,46%, a 2.429,86 pontos.
O bom humor predominou na Ásia depois de tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq renovarem máximas históricas de fechamento ontem em Nova York, sustentados ainda pela postura mais cautelosa que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, assumiu em discurso de sexta-feira (27). Na ocasião, Powell deixou claro que não tem pressa de elevar juros.
O noticiário macroeconômico, no entanto, preocupa. Na China, o índice de gerentes de compras (PMI) oficial da indústria caiu mais do que o esperado em agosto, para 50,1, mostrando que a manufatura cresce apenas marginalmente, enquanto o PMI de serviços diminuiu para 47,5 neste mês, com a leitura abaixo de 50 indicando que o setor voltou a se contrair.
Outro fator negativo é a disseminação da Covid-19 no Japão, onde a campanha de vacinação sofreu um revés após a aplicação do imunizante da Moderna ser suspensa no país.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul nesta terça, impulsionada por ações de tecnologia e consumo. O S&P/ASX 200 avançou 0,41% em Sydney, a 7.534,90 pontos.