Bolsas da Ásia fecham em baixa, após perdas em NY e PMIs chineses mistos
Índice acionário japonês Nikkei caiu 1,83% em Tóquio, a 25.937,21 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,71% em Seul, a 2.155,49 pontos
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (30), último dia do terceiro trimestre, após mais uma rodada de perdas em Wall Street e dados mistos da manufatura chinesa.
O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,83% em Tóquio, a 25.937,21 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,71% em Seul, a 2.155,49 pontos, e o Taiex cedeu 0,81% em Taiwan, a 13.424,58 pontos.
Na China continental, o pregão também foi negativo: o Xangai Composto perdeu 0,55%, a 3.024,39 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 1,30%, a 1.912,00 pontos.
A exceção foi o Hang Seng, que avançou 0,33% em Hong Kong, a 17.222,83 pontos.
O mau-humor na Ásia predominou após as bolsas de Nova York voltarem a cair com força na quinta-feira, em meio a temores persistentes de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) continue agressivo no aumento de juros, diante de pressões inflacionárias e sinais de melhora no mercado de trabalho.
Já os últimos PMIs industriais da China trouxeram um quadro inconclusivo da manufatura na segunda maior economia do mundo. O PMI oficial subiu para 50,1 em setembro, superando as expectativas e indicando que o setor manufatureiro voltou a se expandir.
Por outro lado, o PMI medido pela S&P Global/Caixin Media caiu para 48,1 neste mês, sugerindo contração mais profunda.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com investidores na expectativa para um provável novo aumento de juros pelo RBA — como é conhecido o banco central local — na próxima semana. O S&P/ASX 200 caiu 1,23% em Sydney, a 6.474,20 pontos.