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    Inflação pesa no sentimento do consumidor nas maiores economias da zona do euro

    Inflação alta não tem mostrado sinais de ceder em meio à aproximação do inverno europeu

    Inflação da zona do euro está se aproximando de território de dois dígitos, impulsionada pelos custos de energia
    Inflação da zona do euro está se aproximando de território de dois dígitos, impulsionada pelos custos de energia 14/12/2020. REUTERS/Michele Tantussi/File Photo

    da Reuters

    A confiança do consumidor caiu nas três maiores economias da zona do euro, já que a inflação alta não tem mostrado sinais de ceder em meio à aproximação do inverno europeu, de acordo com pesquisas divulgadas nesta quarta-feira (28).

    A confiança do consumidor alemão deve atingir uma nova mínima recorde pelo quarto mês consecutivo entrando em outubro, de acordo com o instituto GfK, que disse que qualquer recuperação no sentimento do consumidor estaria ligada ao controle da inflação.

    O índice de confiança do consumidor do GfK caiu a -42,5 para outubro, contra leitura revisada para baixo de -36,8 em setembro e expectativa de queda mais moderada, a -39,0, de analistas consultados pela Reuters.

    As expectativas de renda, em particular, contribuíram para a queda na confiança: esse subíndice ficou em seu nível mais baixo desde que a pesquisa começou a coletar dados para a Alemanha unificada, em 1991.

    O sentimento do consumidor francês também se deteriorou mais uma vez em setembro, depois que uma breve recuperação em agosto interrompeu sete meses consecutivos de queda devido às preocupações com a inflação, mostrou pesquisa mensal do escritório nacional de estatísticas do país, o Insee.

    Os consumidores italianos estavam igualmente pessimistas antes da eleição nacional, com o índice de confiança do instituto nacional de estatísticas Istat caindo em setembro para 94,8, pouco abaixo da previsão de analistas consultados pela Reuters, de 95,1.

    A inflação da zona do euro está se aproximando de território de dois dígitos, impulsionada pelos custos de energia, já que o fornecimento de gás russo para a região deixou de ser confiável, levantando a perspectiva de recessão no bloco monetário de 19 países.