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    Inflação nos EUA atinge 6,4% em fevereiro, maior valor em 40 anos, aponta PCE

    Núcleo do indicador, referência para o Federal Reserve, subiu 0,4% no mês, em linha com o esperado pelo mercado

    Anneken Tappeda CNN

    O problema da inflação nos Estados Unidos não deu trégua em fevereiro, já que outra medida-chave de monitoramento de preços subiu para o maior valor em mais de 40 anos.

    O Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 6,4% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior. Foi o maior aumento desde janeiro de 1982, informou o Centro de Análises Econômicas na quinta-feira (31).

    Em fevereiro, o indicador subiu 0,6%. O núcleo do PCE, que exclui alimentos e energia e é usado pelo Federal Reserve como referência para o acompanhamento da inflação nos Estados Unidos, teve alta de 0,4%, em linha com as projeções do mercado. Em 12 meses, o núcleo do PCE subiu 5,4%, maior alta desde 1983.

    Já os gastos dos consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica, desaceleraram com força em fevereiro, segundo o Departamento do Comércio.

    O avanço foi de 0,2%, mas economistas projetavam alta de 0,5%. O dado de janeiro foi revisado para cima, a um aumento de 2,7% ante os 2,1% informados antes.

    Os preços mais altos de gasolina, aluguéis e alimentos estão forçando as famílias a reduzirem os custos com outros produtos e serviços.

    Os preços da energia subiram quase 26% em fevereiro, mesmo mês em que a Rússia invadiu a Ucrânia e fez os mercados globais de commodities dispararem. Os preços do petróleo nos Estados Unidos subiram quase 9% no mês passado, e avançam ainda mais em março.

    Quanto aos dados de inflação, a repercussão econômica do conflito na Ucrânia não se limitará apenas a fevereiro. Os preços dos alimentos subiram 8% no mês passado e devem aumentar ao longo do ano, à medida que o conflito continua afetando a cadeia global de fornecimento.

    Em relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 14 mil, para 202 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 26 de março. Economistas consultados pela Reuters projetavam 197 mil pedidos no período.

    Com informações da Reuters

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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