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    Inflação do Japão permanece acima da meta e vai a 2,2% em junho

    Economia japonesa enfrenta a pressão dos altos preços globais das matérias-primas que fizeram subir o custo das importações do país

    Inflação ficou acima da meta de 2% do banco central pelo terceiro mês consecutivo
    Inflação ficou acima da meta de 2% do banco central pelo terceiro mês consecutivo 20/05/2022. REUTERS/Kim Kyung-Hoon

    Por Daniel Leussink, da Reuters

    O núcleo da inflação ao consumidor no Japão permaneceu acima da meta de 2% do banco central pelo terceiro mês consecutivo em junho, já que a economia enfrenta a pressão dos altos preços globais das matérias-primas que fizeram subir o custo das importações do país.

    O aumento dos preços ao consumidor desafia a visão do Banco do Japão de que as recentes altas na terceira maior economia do mundo continuarão a ser temporárias, mesmo com as famílias se preocupando com custos de vida mais altos.

    O núcleo do índice nacional de preços ao consumidor, que exclui os custos voláteis dos alimentos frescos mas inclui os da energia, subiu 2,2% em junho em relação ao ano anterior, mostraram os dados do governo.

    Os dados, em linha com a expectativa do mercado, significam que a inflação ficou acima da meta de 2% do banco central pelo terceiro mês consecutivo, após altas de 2,1% em maio e abril.

    Os orçamentos das famílias, especialmente entre as pessoas de baixa renda, enfrentaram a pressão dos preços mais altos dos alimentos que provavelmente esfriam o apetite por gastos pós-pandemia, disse Takeshi Minami, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin.

    “A recuperação será bastante lenta”, acrescentou Minami.

    “O impulso deveria ter sido forte se nada tivesse acontecido, mas o impacto dos aumentos de preços e uma sétima onda de Covid-19 a está suprimindo consideravelmente.”