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    Índice econômico global da FGV cresce com economia mundial resiliente, diz instituição

    Apesar da melhora nos índices, atividade devem seguir abaixo do normal

    Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 1,7 ponto em novembro; enquanto o Antecedente avançou 0,6 ponto
    Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 1,7 ponto em novembro; enquanto o Antecedente avançou 0,6 ponto Yuichiro Chino/Getty Images

    Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

    Os Barômetros Econômicos Globais Antecedente e Coincidente cresceram em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    “O Barômetro Global Antecedente sugere uma continuidade da fase de aceleração da taxa de crescimento mundial entre três e seis meses à frente. Já o Barômetro Coincidente, ainda que mostre resiliência no crescimento a despeito do aperto monetário em diversos países, se encontra abaixo de seu nível médio histórico”, apontou a FGV.

    O Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 1,7 ponto em novembro, para 90,8 pontos. O Barômetro Econômico Global Antecedente avançou 0,6 ponto, para 102,7 pontos, nível mais alto desde setembro de 2021.

    Apesar da melhora em ambos os indicadores, a diferença entre os dois Barômetros Globais permanece acima de 10 pontos pelo terceiro mês consecutivo.

    “A economia mundial segue resiliente no quarto trimestre de 2023, ainda que o desempenho seja heterogêneo entre as regiões. A aceleração captada pelo Barômetro Global Antecedente deve continuar nos próximos meses, impulsionada pela aceleração do crescimento asiático. Mas é importante notar que ao longo das últimas semanas aumentaram o grau de incerteza econômica com a deflagração do conflito no Oriente Médio e o risco de um ciclo mais longo que o esperado de aperto monetário nos Estados Unidos“, avaliou Aloisio Campelo Jr., pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

    O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de três a seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais.

    Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.

    No Barômetro Global Coincidente, a região da Ásia, Pacífico & África contribuiu com 1,2 ponto, enquanto o Hemisfério Ocidental impactou positivamente em 0,2 ponto, e a Europa, 0,4 ponto.

    “Todos os três indicadores regionais, na faixa dos 91-92 pontos, sugerem um nível de atividade mundial ainda abaixo do normal, numa retomada gradual, desenhada pelos diversos desafios econômicos enfrentados pelos países“, observou a FGV.

    No Barômetro Global Antecedente, a região da Ásia, Pacífico & África contribui com 0,3 ponto, enquanto o Hemisfério Ocidental impacta em 0,5 ponto, e a Europa, em -0,2 ponto.

    “O nível dos indicadores sugere uma maior disseminação da percepção de aceleração da taxa de crescimento nas principais regiões nos próximos meses, com os indicadores da Europa e Hemisfério Ocidental girando em torno da neutralidade dos 100 pontos e os indicadores da Ásia, Pacífico & África assumindo uma posição mais otimista”, ressaltou a FGV.

    Veja também: Entenda os impactos econômicos da guerra na economia mundial