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    Implementação será gradual, mas capitais devem ter 5G em 2022, diz especialista

    À CNN Rádio, Eduardo Tude afirmou que leilão do 5G trouxe ‘novos players’ e avançou em compromissos para ampliação do setor de telecomunicações

    Tela de smartphone
    Tela de smartphone Rodion Kutsaev/Unsplash

    Amanda Garciada CNN

    O leilão do 5G, que será retomado nesta sexta-feira (5), arrecadou quase R$7 bilhões em outorgas nos 24 lotes arrematados na última quinta-feira. Para o presidente da empresa de consultoria Teleco, Eduardo Tude, o resultado foi positivo.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele afirmou que era esperado que grandes operadoras de telefonia comprassem frequências, mas destacou que houve mudanças: “A boa notícia é que tivemos novos players, com a intenção de oferecer serviço direto ao consumidor ou oferecer uma infraestrutura para que outros provedores, regionais, a utilizem.”

    Tude destaca que a implementação da tecnologia será “um processo gradual”, que levará “cerca de 5 anos”: “A gente vai começar a sentir no ano que vem, a faixa principal de frequências tem limitação em tempo para ser colocado o serviço porque é necessário tirar as antenas parabólicas da TV Aberta e levar para outra faixa.”

    “Em junho, a expectativa é de que capitais já tenham o serviço do 5G”, completou.

    As frequências arrematadas tiveram outro ponto importante, para o especialista: as contrapartidas. “Foi um grande avanço do leilão, 90% do dinheiro arrecadado já vai ser destinado ao atendimento de compromissos. Com isso, garante que o dinheiro tenha aplicação para expandir o serviço de telecomunicações no Brasil, seja levando 4G em estradas e vilas remotas ou na questão da internet nas escolas.”