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    IGP-M cai 0,91% na 2ª prévia do mês, após ceder 0,57% na mesma leitura de agosto

    Destaque foram preços ao produtor, que passaram de queda de 0,50% na segunda prévia de agosto para recuo de 1,22% na segunda medição deste mês

    Do CNN Brasil Business*

    IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) caiu 0,91% na segunda prévia de setembro, após registrar recuo de 0,57% no mesmo período de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) nesta terça-feira (20).

    Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 8,73% para 8,29%.

    O índice é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor.

    2 de 3 componentes tem queda

    Dois dos três componentes do indicador registraram queda no período.

    O IGP-M é composto pela ponderação de três outros índices: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

    O IPA-M ampliou a deflação, passando de queda de 0,50% na segunda prévia de agosto para recuo de 1,22% na segunda medição deste mês.

    As maiores contribuições para este subíndice partiram do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -5,30% para -6,90%, e do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,42% para -5,59%.

    O IPC-M passou de recuo de 1,43% em agosto para queda de 0,12% em setembro.

    Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (-4,46% para 3,85%). Nesta classe de despesa, o instituto destaca o comportamento das passagem aérea, cuja taxa passou de -24,91% para 23,85%.

    Também foram registrados acréscimos nas taxas de variação dos grupos Transportes (-5,63% para -2,77%), Habitação (-0,13% para 0,12%), Vestuário (0,47% para 0,88%), Comunicação (-0,68% para -0,57%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,68%).

    Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-17,43% para -9,19%), tarifa de eletricidade residencial (-2,23% para -0,87%), calçados (-0,14% para 0,70%), tarifa de telefone móvel (-2,23% para -0,44%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,85% para 1,17%).

    Do lado das quedas, o destaque são os grupos Alimentação (0,43% para -0,36%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,07%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: laticínios (6,31% para -3,01%) e cigarros (2,15% para 0,86%), diz o Ibre.

    Já o INCC-M mostrou desaceleração, apesar de continuar em patamar positivo, de 0,54% para 0,07%.

    Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de agosto para o segundo decêndio de setembro: Materiais e Equipamentos (0,26% para -0,17%), Serviços (0,72% para 0,44%) e Mão de Obra (0,75% para 0,22%).

    *Publicado por Ligia Tuon

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