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    Ibovespa pode chegar a 140 mil pontos em 2024, diz pesquisa do BofA

    Para gestores entrevistados, investidores devem começar a migrar da renda fixa para ações quando os juros caírem a 10%. Atualmente, Selic está em 13,75% e, a bolsa, em 118 mil pontos

    Painel de cotações na B3 em São Paulo
    Painel de cotações na B3 em São Paulo 19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

    Juliana Eliasda CNN

    em São Paulo

    O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, tem fôlego para chegar à faixa dos 130 mil e 140 mil pontos ao fim de 2024, de acordo com gestores de fundos entrevistados pelo Bank of America (BofA) para a edição de setembro da pesquisa LatAm Fund Manager Survey.

    Este é cenário apontado pela maior parte dos gestores consultados pelo BofA como o mais provável, conforme a Selic, a taxa básica de juros brasileira, siga sua rota de queda e dê início a uma migração de investidores da renda fixa para a renda variável.

    Para 45% deles, essa mudança das carteiras deve começar a acontecer de maneira significativa quando a Selic alcançar os 10%.

    A Selic está atualmente em 13,25%, depois do primeiro corte feito pelo Banco Central em agosto. Ela deve seguir caindo até chegar a uma faixa entre 8,5% e 9,25% no ano que vem, de acordo com a pesquisa: esta foi a faixa assinalada pela maior parte dos entrevistados quando perguntados em qual nível eles veem a Selic ao término do ciclo de redução iniciado agora pelo BC.

    Nesta quarta-feira (13), o Ibovespa fechou nos 118.175,97 pontos, depois de subir 0,18% no dia.

    A pesquisa também mostra que, desde a edição do mês anterior, quase dobrou o número de analistas acreditando em um crescimento da economia brasileira acima dos 2% neste ano: na edição de agosto, este era o cenário estimado por 47% dos gestores. No levantamento atual, 81% deles indicaram essa reposta.

    Para 2024, entretanto, a maioria projeta um crescimento do PIB brasileiro da ordem de 1% a 2%.

    A LatAm Fund Manager Survey entrevistou 31 gestores responsáveis por administrar fundos que, em conjunto, somam US$ 80,3 bilhões, ou o equivalente a R$ 394 bilhões.