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    IBGE prevê queda de 1,3% na safra brasileira de alimentos para 2021

    Projeção mensal aponta 752,5 mil toneladas a menos. Algodão branco registrou queda de 16% da área cultivada e soja apresenta perspectiva de aumento, o que deve fazê-la chegar ao recorde de 134 milhões de toneladas

    Rayane Rochada CNN* Rio de Janeiro

    A produção agrícola brasileira de 2021 é estimada em 250,9 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. A projeção é do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LPSA), que realiza atualizações mensais. O novo dado foi divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e representa uma queda de 0,3% em relação à análise de agosto. Uma variação que pode parecer pequena, mas representa 752,5 mil toneladas a menos.

    O estudo aponta o arroz, a soja e o milho como os produtos de maior destaque. Somados, os itens respondem por 92,4% da projeção. Além disso, os três alimentos correspondem a 87,7% da área total de 2,9 milhões de hectares a ser colhida no país. A soja apresenta perspectiva de aumento de 10,3%, o que deve fazê-la chegar ao recorde de 134 milhões de toneladas. Já o algodão branco, que faz parte do grupo de maior relevância, registrou queda de 16% da área cultivada.

    A variação de agosto para setembro é motivada por quedas nas produções de laranja, cana-de-açúcar e café arábica. Embora, no mesmo período, haja previsão de alta para o feijão, o tomate e o café canéfora, isso não foi suficiente para reverter a redução geral. As maiores quedas ocorrem no Paraná, em São Paulo e em Goiás.  O novo total representa uma produção 1,3% menor que a registrada em 2020, quando o país alcançou um recorde de 254,1 milhões de toneladas. Desta vez, serão 3,2 milhões de toneladas de alimentos a menos.

    O indicador monitorado pelo IBGE busca prever as variáveis do setor no Brasil e acompanhar as safras nacionais.

    *Sob supervisão de Stéfano Salles