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    IBGE: Com pandemia, desemprego alcança 14,2% em novembro e bate recorde

    Os dados são da última edição da PNAD Covid-19, divulgada nesta quarta-feira (23) pelo IBGE

    Consumidores fazem compras em rua comercial do Rio de Janeiro
    Consumidores fazem compras em rua comercial do Rio de Janeiro Foto: Ricardo Moraes/Reuters

    Matheus Prado, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    14 milhões de pessoas estavam sem trabalho no país em novembro, aponta a pesquisa PNAD Covid-19, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (23). Com isso, a taxa de desocupação que era de 13,8 milhões em outubro, alcançou o maior valor da série histórica da pesquisa, iniciada em maio. Em termos percentuais, esse número chegou a 14,2%.

    “Esse aumento da população desocupada ocorreu, principalmente, na região Nordeste. Nas demais regiões ficou estável, sendo que no Sul houve queda na desocupação”, disse Maria Lucia Viera, coordenadora da pesquisa.

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    A população ocupada também subiu, para 84,7 milhões, o que representa aumento de 0,6% em relação a outubro, quando o número ficou um 84,1 milhões. O nível de ocupação, por outro lado, ficou em 49,6%, ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no período.

    Com isso, houve aumento na força de trabalho do país, que corresponde à soma da população ocupada e a desocupada, totalizando 98,7 milhões de pessoas em novembro. Já a população fora da força reduziu para 72 milhões.

    “A população ocupada se aproximou do patamar de março, apesar da taxa de desocupação maior. Isso porque temos mais pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de uma ocupação. Esses números refletem a flexibilização das medidas de distanciamento social, com mais pessoas mês a mês deixando de estar fora da força de trabalho”, afirmou Maria Lucia.

    Entre os ocupados, 2,1 milhões ainda registravam algum tipo de isolamento por conta do novo coronavírus. A taxa de informalidade, por outro lado, se manteve em 34,5%, ou 29,2 milhões de pessoas.

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