Homônima de variante do coronavírus, criptomoeda Omicron sobe mais de 900% em 3 dias
Às 13h44, horário de Brasília, a moeda digital custava US$ 324,61
![Criptomoedas: Omicron foi criada em 8 de novembro Criptomoedas: Omicron foi criada em 8 de novembro](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/11/2021-11-22T180134Z_1_LYNXMPEHAL10L_RTROPTP_4_FINTECH-INDIA-CRYPTO-CURRENCY.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
Com o mesmo nome da nova variante do coronavírus, a criptomoeda Omicron chamou a atenção de investidores — à medida que a mutação do vírus avança no mundo –, valorizando mais de 900% nos últimos três dias.
Vale ressaltar que, apesar de o nome ser o mesmo, o ativo digital não tem nenhuma relação com o coronavírus.
Segundo o site de criação do token, a criptomoeda – criada em 8 de novembro –, será usada para construir um sistema descentralizado na rede Arbitrum, tecnologia criada pelo Offchain Labs, companhia que desenvolve soluções de escalabilidade para o blockchain ethereum, capaz de liquidar transações a custos mais baixos.
A cripto Omicron é um fork, projeto independente com base no código de um projeto já existente, da Olympus, grupo que criou o token OHM, criptomoeda que consiste em uma cesta de ativos digitais, como DAI e FRAX.
Até o momento, o Omicron só pode ser negociado na exchange descentralizada SushiSwap, que usa contratos digitais, ou códigos de programação, para criar mercados para diversos tokens.
Com a alta acentuada dos útimos dias, a moeda operava em queda nesta segunda-feira. Por volta das 13h44, horário de Brasília, o Omicron custava US$ 324,61, recuo de 17% em relação ao seu valor na véspera.
![Rendimento da criptomoeda Omicron desde sua criação](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/11/omicron.png?w=907)
Na última sexta-feira (26), a OMS (Organização Mundial da Saúde) denominou a linhagem B.1.1.529 do novo coronavírus como Ômicron.