Homem mais rico da Ásia aposta bilhões no futuro do críquete
Empreendimento apoiado por Ambani ganhou direitos digitais para transmitir a Indian Premier League, uma das marcas esportivas mais valiosas do mundo
O bilionário indiano Mukesh Ambani agora adicionou um enorme acordo de críquete ao seu império.
Um empreendimento apoiado por Ambani ganhou os direitos digitais para transmitir a Indian Premier League (IPL), uma das marcas esportivas mais valiosas do mundo.
A Viacom18 – uma joint venture entre a Paramount e a Reliance Industries da Ambani – garantiu os direitos de transmissão por cerca de 238 bilhões de rúpias (US$ 3,05 bilhões), disse Jay Shah, secretário do Conselho de Controle do Cricket na Índia, no Twitter na terça-feira (14).
Enquanto isso, a Star India, de propriedade da Disney, reteve os direitos de TV com uma oferta de cerca de 236 bilhões de rúpias (US$ 3,02 bilhões), acrescentou Shah. Ambos os acordos vão até 2027.
Isso coloca o valor total dos direitos de mídia da IPL em um recorde de US$ 6,2 bilhões. Há apenas cinco anos, a Star India pagou US$ 2,6 bilhões pela TV e direitos digitais por cinco anos.
“Desde a sua criação, o IPL tem sido sinônimo de crescimento e hoje é um dia de carta vermelha para a Índia Cricket”, disse Shah no Twitter.
“O IPL é agora a segunda liga esportiva mais valorizada do mundo em termos de valor por partida”, acrescentou.
A competição IPL acontece apenas dois meses por ano, mas seu valor para as empresas de mídia disparou à medida que a audiência global explodiu.
Em termos de custo por partida, o IPL já ultrapassou a Premier League inglesa e está atrás apenas da National Football League nos Estados Unidos, disse a Bloomberg.
O IPL foi lançado em 2007 e atrai os melhores jogadores de críquete do mundo com contratos de alto valor. Sua enorme popularidade na Índia é vista como uma maneira infalível de expandir no florescente espaço de mídia online do país.
Ambani, que é o homem mais rico da Ásia com um patrimônio líquido de quase US$ 100 bilhões, herdou um negócio de petróleo, mas há anos vem investindo muito em outras áreas, como tecnologia, energia limpa e varejo.
A Reliance se recusou a comentar.
