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    Haddad diz que quer regra fiscal e reforma tributária “resolvidos até abril”

    Ministro da Fazenda participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça

    Fernando Haddad, ministro da Fazenda, em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça
    Fernando Haddad, ministro da Fazenda, em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça CNN Reprodução

    Juliana Eliasda CNN

    em São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou nesta terça-feira (17), em Davos, na Suíça, que quer abrir as conversas para a elaboração do novo arcabouço fiscal em fevereiro.

    Ele também disse que espera poder ter tanto a nova regra para o teto de gastos quanto a primeira parte da reforma tributária, que unifica impostos sobre consumo, “resolvidas” até o final de abril.

    “No mês de fevereiro vamos abrir o debate sobre as regras fiscais, com todos os organismos”, disse o ministro a jornalistas brasileiros, durante sua participação no Fórum Econômico Mundial na Suíça.

    “O BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] se colocou à disposição, e muitos economistas brasileiros, universidades e especialistas serão chamados a opiniar. Eu gostaria que, até final de abril, estivéssemos com essas duas questões [arcabouço fiscal e reforma tributária] resolvidas.”

    O primeiro pedaço da reforma tributária trata da unificação dos impostos sobre consumo e já está com a discussão mais avançada no Congresso, com as primeiras propostas apresentadas ao Parlamento ainda em 2019.

    Após sua aprovação, disse Haddad, será possível, no segundo semestre, dar sequência às discussões acerca da segunda parte, que reforma o Imposto de Renda.

    Imposto sobre lucros e dividendos, bem como atualização nas faixas de cobrança do IR, que estão congeladas há anos, foram alguns temas mencionados por ele.

    “Essa reforma [do IR] não está elaborada (…), não vamos responder [essas questões] agora”, disse o ministro.

    “Vamos endereçar isso no segundo semestre. Assim que a reforma tributária do imposto sobre consumo for aprovada, vamos abrir a discussão com o Congresso sobre essas injustiças.”