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    Há chances do BCE elevar juros novamente em maio, diz economista-chefe do banco

    BCE elevou os juros em 350 pontos-base combinados desde julho, mas não forneceu orientação específica para sua reunião de 4 de maio

    Economista-chefe do BCE, Philip Lane: "No entanto, precisamos ser dependentes de dados sobre a avaliação de se essa linha de base ainda será verdadeira no momento de nossa reunião de maio"
    Economista-chefe do BCE, Philip Lane: "No entanto, precisamos ser dependentes de dados sobre a avaliação de se essa linha de base ainda será verdadeira no momento de nossa reunião de maio" REUTERS/Yiannis Kourtoglou

    da Reuters

    O Banco Central Europeu (BCE) precisará elevar os juros novamente em maio se a inflação trilhar o caminho visto nas projeções econômicas do banco em março, disse o economista-chefe do BCE, Philip Lane, à Agência de Notícias do Chipre.

    O BCE elevou os juros em 350 pontos-base combinados desde julho, mas não forneceu orientação específica para sua reunião de 4 de maio, argumentando que a turbulência no setor financeiro exige cautela adicional.

    “Se a linha de base que desenvolvemos antes do estresse bancário se mantiver, será apropriado ter um novo aumento em maio”, disse Lane, citado pela agência nesta quinta-feira (6).

    “No entanto, precisamos ser dependentes de dados sobre a avaliação de se essa linha de base ainda será verdadeira no momento de nossa reunião de maio.”

    Os mercados precificavam uma alta de 25 pontos-base até o meio do ano, uma queda em relação ao mês anterior, quando o dobro de aumento eram esperados.

    Repetindo amplamente sua posição, Lane argumentou que a decisão de maio dependerá das perspectivas de inflação, da avaliação do banco sobre a dinâmica dos preços subjacentes e da rapidez com que os aumentos anteriores dos juros estejam impactando a economia.

    Embora as ações dos bancos tenham caído cerca de um décimo em relação ao mês passado, a volatilidade diminuiu e a inflação subjacente, um dos principais temores das autoridades, continua a acelerar, fortalecendo o argumento para um aumento de juros.