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    H&M anuncia lojas no Brasil; relembre a trajetória de outras fast fashion gringas no país

    Enquanto redes como C&A e Zara se consolidaram nas últimas décadas, outras tiveram vida efêmera, como a Forever 21

    H&M virá para o Brasil com lojas físicas e e-commerce
    H&M virá para o Brasil com lojas físicas e e-commerce News Agency/Fredrik Sandberg via REUTERS

    João Nakamurada CNN*

    em São Paulo


    A varejista sueca H&M anunciou que chegará ao Brasil em 2025. Em anúncio feito nesta segunda-feira (17), a empresa explicou que a operação contará com
    e-commerce e lojas em território nacional.

    A divulgação vem pouco mais de um ano depois do fim da Forever 21. A fast fashion norte-americana, que já foi referência no setor, fez uma liquidação de queima de estoque antes de fechar definitivamente as 15 unidades que tinha no Brasil.

    O cenário não anda favorável para as principais referências do varejo de moda. Os juros altos, – no dia 21 de junho, o BC manteve a taxa anual em 13,75% – a inflação e a pandemia ainda pesam sobre o setor.

    Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador de vendas no varejo brasileiro caiu 1% em maio na comparação com abril.

    O fator Shein é outro que também entra em choque com a atual situação do varejo de moda nacional. A fast fashion chinesa roubou a cena no cenário digital e faturou no Brasil R$ 7 bilhões no Brasil só em 2022. Em 2021, a empresa tinha o tamanho da Hering e agora ultrapassa a projeção anual de todo o Grupo SOMA, – detentor da Hering – segundo analistas do BTG Pactual.

    A empreitada da H&M mira no espaço digital e vê no Brasil “um potencial considerável de expansão nesse mercado”, de acordo com comunicado da empresa.

    A empresa se planeja ao lado da Dorben Group, empresa que opera negócios de varejo em dez países diferentes na América Central e do Sul, para garantir a expansão no Brasil.

    *Sob supervisão de Dimalice Nunes