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    Guedes diz à CNN que preocupações ambientais são usadas para barrar entrada na OCDE

    Segundo titular da Economia, que participou de reuniões bilaterais com ministros de outros países no G20, a avaliação das lideranças globais é de que há uma reação da economia brasileira

    Caio Junqueirada CNN

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse à CNN nesta segunda-feira (1) que o mundo espera do Brasil maior envolvimento em questões ambientais e que preocupações ambientais são utilizadas para barrar o ingresso no Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

    “Esperam de nós maior envolvimento em meio ambiente. Preservação, Amazônia”, disse, ao responder a pergunta sobre a percepção que ele colheu de lideranças mundiais sobre o Brasil durante o encontro do G20.

    Guedes afirmou ainda haver alguns entraves para que sua gestão obtenha aval para seus dois principais objetivos na área externa: o acesso à OCDE e a conclusão do acordo com a União Europeia.

    “Usam preocupação de todos com meio ambiente como desculpas para dificultar o acordo. Vamos ver”.

     

    De acordo com Guedes, que participou de reuniões bilaterais com ministros da Economia de outros países, a avaliação das lideranças é de que há uma reação da economia brasileira.

    “Caímos menos, voltamos mais rápido e estamos crescendo mais do que esperavam.” Afirmou ainda que houve comentários sobre a vacinação no país. “Surpreendemos também com vacinação em massa”, declarou.

    Sobre a OCDE, disse esperar que o acesso ocorra no ano que vem. “Esperamos que em 2022. Não há deadline. Dos 247 requisitos já atendemos 100 e estão sob avaliação outros 60. Estamos entre os primeiros na lista de acesso.”

    Sobre questões domésticas, disse confiar no Congresso Nacional e esperar a aprovação da PEC dos Precatórios nesta quarta-feira. Mas evitou falar em um plano B caso a proposta não avance.

    “Esperamos a aprovação da PEC dos Precatórios. Confiamos no Congresso. Legislativo exige teto do Executivo. Precisamos da exequibilidade e da previsibilidade dos orçamentos”, disse.