Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Great Wall Motors diz que vai produzir carros híbridos flex no Brasil

    Montadora japonesa deve iniciar produção local no primeiro trimestre de 2023

    Marca é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso dessa tecnologia
    Marca é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso dessa tecnologia Pexels

    Cleide Silva, do Estadão Conteúdo

    Recém-chegada ao Brasil, a Great Wall Motors (GWM) vai iniciar em março de 2023 sua produção local com veículos híbridos flex, que poderão receber motores com combustão a etanol ou gasolina.

    A marca que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) é a segunda em menos de uma semana a anunciar o uso dessa tecnologia.

    Na última quarta-feira (15), a Caoa Chery informou que está produzindo dois utilitários-esportivos (SUVs) híbridos flex em Anápolis (GO), com início de vendas previsto para agosto.

    Já a Toyota, pioneira no lançamento dessa tecnologia no Brasil, tem atualmente dois produtos com essa opção no mercado: o Corolla e o Corolla Cross, líderes de venda no País entre carros eletrificados.

    No próximo mês, a GWM inicia no país as vendas do Haval 6, SUV importado da China em versões híbrida e híbrida plug-in.

    O carro usa uma tecnologia chamada DHT, que foi atualizada pela própria GWM e oferece autonomia de 200 km para o motor elétrico — segundo a empresa, a maioria dos modelos tem autonomia de até 80 km.

    “O Brasil será o primeiro país a receber essa tecnologia”, disse na última terça-feira (21), Oswaldo Ramos, diretor comercial da GWM no Brasil.

    Plano

    Ao chegar ao País, o grupo anunciou o investimento de cerca de R$ 10 bilhões em duas fases.

    Na primeira, até 2025, serão gastos R$ 4 bilhões, valor que inclui alterações na fábrica, criação de uma rede de postos de recarga de carros elétricos e dez lançamentos, todos de modelos eletrificados.

    Os outros R$ 6 bilhões serão aplicados entre 2026 e 2032, período em que a empresa pretende iniciar também a produção local de baterias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.