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    GP de São Paulo movimenta turismo e investimentos

    Cidade prevê retorno financeiro superior a R$ 800 milhões

    Stephanie Alvesda CNN

    Em São Paulo

    Depois de passar 2020 sem o ronco dos motores em Interlagos, o Brasil volta a receber um Grande Prêmio de Fórmula-1 neste domingo (14). Mesmo sem o interesse do público estrangeiro em estar presente, a corrida, terá milhares de pessoas nas arquibancadas – os ingressos esgotaram.

    “Essa saudade refletiu na compra de ingressos, as pessoas querem estar presente”, conta o CEO do GP São Paulo, Alan Adler, à CNN. Segundo os dados, 77% do público não mora na cidade.

    Em movimentação de recursos, o GP está atrás apenas do Lollapalooza e da parada do Orgulho LGBTQIA+. “Não poderíamos deixar de ter na cidade a continuidade da realização da Fórmula 1, que agora vai se chamar GP São Paulo”, diz o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O governador João Doria (PSDB) cita as cifras que o evento movimenta. “O impacto financeiro de R$ 810 milhões e geração de 8.500 novos empregos temporários”, afirma.

    Os números mexem também com o setor hoteleiro. “A nossa expectativa é que essa demanda leve a ocupação dos hotéis para em torno de 70% a 75%”, diz o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih/SP), Fernando Guinato.

    Os cuidados, como uso de máscaras e medidas sanitárias, serão observados, ressalta o coordenador do Grupo de Planejamento e Ações Estratégicas para Eventos (Gpae) da Secretaria Municipal de Saúde, Caíco Oliva. “Será cobrada pela organização o passaporte da vacina, pelo celular ou do comprovante”. O governo estadual deve concluir, em até dez dias após a realização da corrida, um relatório operacional de avaliação.

    “O GP Brasil é uma corrida em que sempre emoções acontecem. O traçado é muito bom, existem muitas ultrapassagens, o brasileiro grita, torce… É um circuito muito importante no calendário da Fórmula 1”, avalia o piloto Felipe Massa.