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    Governo não suporta mais duas parcelas de R$ 600 de auxílio, diz Bolsonaro

    De acordo com presidente, o ministro Paulo Guedes já decidiu pagar dois meses a mais de benefício, mas falta acertar o valor

    Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, em frente ao Palácio da Alvorada27/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
    Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, em frente ao Palácio da Alvorada27/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

    O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 22, que o governo não suportará pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600, além das três já programadas. “O Paulo Guedes decidiu pagar a quarta e a quinta, mas falta acertar o valor. A União não aguenta outro com esse mesmo montante”, disse Bolsonaro ao canal Agro+, da Band TV.

    Segundo ele, um valor do auxílio mais baixo será negociado no Congresso, já que o que está em vigor custa R$ 50 bilhões por mês ao governo. “Queremos atender o povo, mas com muita responsabilidade”, afirmou.

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    A maneira mais rápida de diminuir a dependência do auxílio para a população é reabrir o comércio nas cidades, afirmou Bolsonaro.

    O presidente avalia as medidas de isolamento social tomadas por estados e municípios para conter a disseminação do novo coronavírus como “um exagero” e acredita que não vai ser fácil para a economia pegar no tranco, já que embora o campo não tenha parado, as cidades e muitos Estados fecharam o comércio.

    “Não podemos deixar que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso do que a própria pandemia. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra”, disse Bolsonaro.