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    Governo garantirá pagamento de novo Auxílio Brasil “o mais rápido possível”, diz ministro

    Segundo ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, esforço é para que pagamento no valor de R$ 600 chegue às famílias beneficiadas em agosto

    Inflação elevada coexiste com uma recuperação econômica incompleta em vários países emergentes
    Inflação elevada coexiste com uma recuperação econômica incompleta em vários países emergentes José Cruz/Agência Brasil

    Gustavo Uribeda CNN

    O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, disse à CNN Brasil que o governo federal irá garantir as condições para executar o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 “o mais rápido possível”.

    O cronograma elaborado pela gestão federal é para que a primeira parcela seja efetuava em agosto, como prevê o texto da PEC dos Benefícios, aprovada nesta quarta-feira (13) pela Câmara dos Deputados.

    A expectativa é de que a promulgação da medida pelo Congresso Nacional seja realizada nesta sexta-feira (15), antes do início do recesso parlamentar. “Com a aprovação da PEC pelo Congresso Nacional, o Ministério da Cidadania garantirá as condições para executar o pagamento do Auxílio Brasil o mais rápido possível”, afirmou.

    O ministro defendeu que a medida foi aprovada graças a uma “parceria com o Congresso Nacional” com o objetivo de “atender as famílias que mais precisam neste momento de crise mundial dos combustíveis e do impacto econômico da pandemia.”

    “Medidas como o aumento do valor mínimo do Auxílio Brasil para R$ 600 e a duplicação do valor do Auxílio Gás mostram o foco do presidente Jair Bolsonaro em apoiar a população nesta situação de emergência”, ressaltou.

    Desde a semana passada, o governo federal iniciou processo de troca dos cartões para recebimento do Auxílio Brasil. A ideia é que a mudança seja feita para cerca de 6,6 milhões de famílias. Em julho, a expectativa é emitir 3,2 milhões de cartões do benefício.

    Nos últimos meses, a campanha à reeleição do presidente vinha se queixando que muitos cartões ainda mantém o nome “Bolsa Família”, o que associa o benefício ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Em reunião, promovida no início deste mês no Palácio do Planalto, a equipe ministerial foi recomendada a incluir referência ao Auxílio Brasil nos discursos públicos durante viagens pelo país.

    A avaliação entre os aliados do presidente Bolsonaro é de que a adoção de um discurso social é a maneira mais eficaz de evitar, neste momento, uma vitória de Lula em um primeiro turno.