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    Governo fará nova avaliação sobre meta fiscal e pode bater martelo até dia 17

    Rui Costa indicou ao relator da LDO que governo pode decidir até a semana que vem se envia ou não emenda prevendo déficit em 2024

    Fachada do Palácio do Planalto
    Fachada do Palácio do Planalto Antonio Cruz/Agência Brasil

    Clarissa Oliveirada CNN

    São Paulo

    Embora tenha concordado em adiar a definição sobre uma possível revisão da meta fiscal, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai reavaliar o cenário ao longo da próxima semana e pode bater o martelo antes do dia 17.

    A informação foi repassada ao Congresso pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, que se reuniu ontem no fim do dia com o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado federal Danilo Forte (União-CE).

    Contrariando as previsões iniciais, Lula desistiu de anunciar já no início desta semana a revisão da meta fiscal.

    Segundo informou na terça-feira (7) a âncora Raquel Landim, o presidente foi convencido de que valeria a pena aguardar antes de abandonar em definitivo a meta de déficit zero.

    O adiamento, defendido por auxiliares como o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reforça a posição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O argumento principal está em dar tempo para que projetos da agenda econômica do governo avancem no Congresso.

    Nos bastidores, fontes próximas ao presidente Lula reconhecem que ele concordou em dar mais tempo a Haddad, mas insistem que ele segue se mostrando favorável à revisão da meta.

    O presidente tem olhado com descrença para projeções de arrecadação e já avisou que não pretende fazer contingenciamentos orçamentários em 2024.

    Veja também: Haddad sofre pressão no governo e no PT sobre meta fiscal