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    Governo do Reino Unido impede compra da Activision Blizzard pela Microsoft

    Há preocupações com competição no mercado de streaming

    Ilustração dos logos da Microsoft e da Activision Blizzard
    Ilustração dos logos da Microsoft e da Activision Blizzard Reuters/Dado Ruvic/Ilustração

    da Reuters

    O Reino Unido vai impedir a compra da produtora de videogames Activision Blizzard pela Microsoft, um negócio de US$ 69 bilhões, por preocupações com a competição no mercado de streaming, um golpe inesperado na maior aquisição do setor de todos os tempos.

    O regulador antitruste do país disse nesta quarta-feira (26) que o compromisso da Microsoft de oferecer acesso à franquia multibilionária “Call of Duty” da Activision para as principais plataformas de videogames não resolve efetivamente as preocupações.

    A Microsoft disse em comunicado que continua totalmente comprometida com a aquisição da Activision e apelará da decisão, enquanto a produtora de videogames disse que “trabalhará agressivamente” com a empresa para revertê-la.

    “Vamos reavaliar nossos planos de crescimento para o Reino Unido”, disse a Activision. “Inovadores globais grandes e pequenos perceberão que, apesar de toda a retórica, o Reino Unido está claramente fechado para negócios.”

    As ações da Activision caíram mais de 10% no pré-mercado norte-americano.

    A decisão do Reino Unido ocorreu depois que a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) no mês passado deixou de lado suas preocupações sobre o impacto do negócio no mercado de consoles liderado atualmente pelo PlayStation, da Sony.

    A decisão deixou os serviços de streaming como um obstáculo restante, que a Microsoft procurou superar com promessas de assinaturas de acordos de licenciamento com plataformas de empresas que incluem Valve, Nvidia e Boosteroid.

    A Microsoft já havia oferecido à Sony, oponente vocal do acordo, uma licença de “Call of Duty” de 10 anos no PlayStation.

    A Europa decidirá sobre a compra da Activision pela Microsoft até 22 de maio. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos também é contra o negócio.