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    Governo adia anúncio de pacote econômico para articular medidas com Congresso

    Um dos principais pontos do pacote é a criação do Renda Brasil, programa de assistência social que o governo planeja para substituir o Bolsa Família

    Thais Arbexda CNN

    O governo resolveu adiar o anúncio do pacote de medidas sociais e econômicas, prevista para esta terça-feira (25). Segundo relatos feitos à CNN, a decisão tem a articulação política como pano de fundo. 

    Integrantes da linha de frente da relação do Palácio do Planalto com o Congresso dizem que não é possível lançar ações robustas como as que estão sendo planejadas sem alinhar com os parlamentares.

    “Não dá para anunciar o pacote e só depois correr atrás da articulação com o Congresso. É preciso ajudar com o Parlamento antes”, disse, em caráter reservado, um aliado de Bolsonaro.

    Um dos principais pontos do pacote é, por exemplo, a criação do Renda Brasil, programa de assistência social que o governo planeja para substituir o Bolsa Família.

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    A ideia do governo é aumentar o número de beneficiários de 14 milhões de famílias para mais de 20 milhões, além de também aumentar o valor pago. 

    De acordo com cálculos internos, o novo programa social deve ter custo anual de mais de R$ 50 bilhões. Para sustentar a despesa, o governo planeja extinguir ações como o abono salarial, o salário-família e o seguro-defeso (pago a pescadores durante o período em que a pesca é proibida).

    Para acabar com o abono salarial, no entanto,  é preciso aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que exige apoio de três quintos da Câmara (308 de 513 deputados) e do Senado (49 de 81 senadores). Ou seja, a articulação política é fundamental.

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