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    Gostaríamos que fosse para sempre, diz Guedes sobre subteto para precatórios

    Ministro admitiu que o texto aprovado, que ainda passará novamente pelo Plenário da Câmara dos Deputados, é diferente do que propôs a equipe econômica

    Anna Russido CNN Business em Brasília

    Após aprovação da PEC dos Precatórios em dois turnos no Senado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou que a medida, que limita o pagamento de sentenças judiciais e abre espaço fiscal nos Orçamentos dos próximos cinco anos, é satisfatória do ponto de vista da exequibilidade e previsibilidade dos gastos públicos.

    Ainda assim, ele admitiu que o texto aprovado, que ainda passará novamente pelo Plenário da Câmara dos Deputados, é diferente do que propôs a equipe econômica.

    “A versão final aprovada não é a nossa versão original, mas ela é satisfatória. Sabemos agora que as despesas com precatórios vão subir também obedecendo ao teto. Isso nos dá previsibilidade pelo menos pelos próximos quatro ou cinco anos. Gostaríamos que fosse para sempre, mas aprovaram só até 2026”, comentou nesta sexta-feira (3) ao participar do Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ).

    Guedes destacou que a intenção com um subtexto para a conta da União com precatórios se mantenha por alguns anos além de 2022 é para que a solução não seja apenas para o governo atual, mas “pensando nas futuras gerações”.

    Mais uma vez o ministro se justificou em relação à mudança na regra de correção anual do teto de gastos, incluída no texto posteriormente. “Essa PEC impede o calote. O que acontece com esse ritmo acelerado de crescimento dos precatórios é que, muito rapidamente, a inflação subiria e colocaria em risco, sim, o recebimento de precatórios e de um calote”, explicou.