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    Google e Canadá fecham acordo de quase R$ 360 mi para editoras jornalísticas

    Acordo encerra preocupações do Google com lei de notícias online do país

    A lei, parte de uma tendência global para que as gigantes de internet paguem pelas notícias, foi aprovada pelo parlamento canadense em junho
    A lei, parte de uma tendência global para que as gigantes de internet paguem pelas notícias, foi aprovada pelo parlamento canadense em junho 08/05/2019REUTERS/Paresh Dave

    Reuters

    O Canadá e o Google chegaram a um acordo para manter as notícias nos resultados de busca, com o gigante de internet concordando em pagar 100 milhões de dólares canadenses (cerca de R$ 360,8 milhões) anualmente às editoras jornalísticas no país, disse a ministra do Patrimônio Canadense nesta quarta-feira (29).

    O acordo resolve as preocupações do Google, empresa de propriedade da Alphabet, sobre a lei de notícias online do Canadá, que visa fazer com que grandes companhias de internet compartilhem a receita de publicidade com as empresas de notícias do país.

    “Após semanas de discussões produtivas, tenho o prazer de anunciar que encontramos um caminho a seguir com o Google para a implementação da Lei de Notícias Online”, disse a ministra do Patrimônio, Pascale St-Onge, em comunicado.

    A lei, parte de uma tendência global para que as gigantes de internet paguem pelas notícias, foi aprovada pelo parlamento canadense em junho. O governo está finalizando regras que devem ser divulgadas até o prazo final de 19 de dezembro.

    O Google havia dito que bloquearia as notícias em sua plataforma, afirmando que a lei canadense era mais rigorosa do que as legislações de Europa e Austrália. A empresa também havia levantado preocupações de que ficasse exposta a uma responsabilidade potencialmente ilimitada.

    No mês passado, uma entidade setorial de notícias do Canadá apoiou algumas das preocupações do Google sobre a nova lei.

    A Meta, outra gigante de internet que é alvo da lei, já bloqueou o compartilhamento de notícias no Facebook e no Instagram em função de preocupações com a legislação.

    O acordo entre o Google e o Canadá foi informado inicialmente pela Canadian Broadcasting.

    Veja também: Participação de políticos em estatais deveria ser evitada, diz sócio de consultoria