Google e Apple são investigados no México por supostas práticas anticompetitivas
Queixa acusa empresas de "inibirem completamente a concorrência" ao "tirar vantagem de seu monopólio nas lojas de aplicativos"
![Acusação afirma que as lojas do Google e da Apple cobram 15% a 20% de comissão, forçando a inflação de preços Acusação afirma que as lojas do Google e da Apple cobram 15% a 20% de comissão, forçando a inflação de preços](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/Reuters_Direct_Media/BrazilOnlineReportTechnologyNews/tagreuters.com2021binary_LYNXMPEHAF0T4-FILEDIMAGE.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
A Apple e o Google, da Alphabet, estão enfrentando uma investigação sobre práticas anticompetitivas no México após o ex-chefe de telecomunicações do país apresentar uma queixa, anunciada por ele em um comunicado no Twitter na sexta-feira (9).
A queixa foi encaminhada na véspera ao regulador de telecomunicações do México, IFT, por Mony de Swaan Addati, que já chefiou a antiga federação de telecomunicações, mais tarde substituída pelo órgão.
Sua queixa acusa a Apple e o Google de “inibirem completamente a concorrência” ao “tirar vantagem de seu monopólio nas lojas de aplicativos para vincular o uso de seus próprios sistemas de processamento de pagamentos para compras no aplicativo”.
Em sua declaração online, de Swaan Addati disse que as lojas do Google e da Apple cobram 15% a 20% de comissão, forçando a inflação de preços.
O Google se recusou a comentar. Já a Apple e o IFT não estavam disponíveis de imediato para comentar o assunto.
De Swaan Addati acrescentou que o regulador de concorrência do México havia recusado seu pedido para abrir uma investigação contra as empresas, fazendo-o levar seu caso ao IFT.