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    Goldman Sachs: acordo entre países produtores deve acelerar preços do petróleo

    Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos chegaram a um compromisso sobre a política da Opep+

    Foto: REUTERS/Angus Mordant

    Por Brijesh Patel, da Reuters

     O Goldman Sachs espera que um acordo sobre oferta de petróleo entre Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos seja um catalisador de alta para os preços dos próximos meses, com o banco de investimentos dos EUA mantendo a previsão de preço do Brent para o verão (do Hemisfério Norte) em US$ 80 o barril.

    Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos chegaram a um compromisso sobre a política da Opep+, afirmou uma fonte da Opep+ à Reuters na quarta-feira, em um movimento que deve abrir um acordo para fornecer mais petróleo para um mercado apertado.

    “Tal acordo ajudaria a diminuir a (modesta) divisão entre os dois países e a eliminar os riscos (baixa probabilidade) da Opep+ de uma potencial guerra de preços ou crescimento insuficiente da produção”, disse o banco em nota na quarta-feira (14).

    Goldman estima um risco de alta de US$ 2 a US$ 4 por barril para sua previsão de verão de US$ 80 por barril e US$ 75 por barril para sua expectativa de preço do Brent para 2022.

    O banco também observou que a falta de um acordo nuclear com o Irã aumentaria sua estimativa de preço para 2022 em US$ 10 por barril.

    O Irã e as potências globais estão negociando desde abril para suspender as sanções contra Teerã, que afetaram duramente sua economia ao cortar suas exportações vitais de petróleo.