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    Gastos com aplicativos de comida crescem 38% na pandemia

    Segundo a plataforma de soluções financeiras, antes da pandemia, o tíquete médio para gastos com essa modalidade era de R$ 69,85. e em outubro, bateu R$ 96,35

    Raphael Coraccini, , colaboração para o CNN Brasil Business

    Por necessidade ou comodidade, os aplicativos caíram no gosto do consumidor brasileiro. Um levantamento feito pelo Guiabolso em sua base de 6 milhões de usuários detalhou as mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros entre fevereiro e outubro deste ano. E os gastos em compras por aplicativos, como o iFood, Uber Eats e Rappi, foram os que mais cresceram no período.  

    Segundo a plataforma de soluções financeiras, antes da pandemia, o tíquete médio para gastos com essa modalidade era de R$ 69,85. Em outubro, bateu R$ 96,35, aumento de 38%.

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    Não foram só os gastos que aumentaram, mas também a base de clientes. Houve um acréscimo de 18% no número de pessoas recorrendo aos aplicativos de comida, com um pico no mês de maio.

    Outra categoria que registrou aumento foi a de compras no mercado, com acréscimo de 17%. Em fevereiro, o tíquete médio era de R$ 219,33 e saltou para R$ 256,58. Os produtos de farmácia também registraram aumento significativo, de 18%, passando de R$ 72,80 para R$ 85,85 o valor médio por compra.

    Dispêndios com lazer também foram incrementados. Em outubro, o consumidor gastou R$ 174,41 por compra, contra R$ 150,60 em fevereiro.

    Novembro não deve ser diferente, ainda mais com os números vindos da Black Friday. O iFood, por exemplo, registrou 2,5 milhões de pedidos em um único dia. Foram cerca de 100 mil entregas realizadas a cada hora no Brasil. Rappi e Uber Eats também registraram altas. 

    Serviços em queda 

    Os aplicativos de transporte, como Uber e 99, registraram queda de 14% no tíquete médio, saindo de um valor pré-pandemia de R$ 57,76 para R$ 49,41 em outubro. Houve também queda de 24% no número de pessoas que usaram esses serviços. Abril foi o mês com menos solicitações.

    “Há uma retomada no uso de aplicativos mês a mês desde então”, afirma Thiago Alvarez, fundador e CEO do Guiabolso.

    A maior queda foi registrada em viagens. Entre fevereiro e outubro, houve uma redução de 30% nos gastos do brasileiro com passagens e acomodações. O tíquete médio, porém, subiu. Em fevereiro, o gasto era de R$ 615,94, passando para R$ 682,52 em outubro, aumento de 11%.

    Custos com lazer também apresentaram aumento do valor médio. Em outubro, o gasto foi de R$ 174,41 contra 150,60 em fevereiro.

    Retomada

    Alvarez afirma que só será possível indicar uma real retomada desses setores ano que vem, ao verificar se o aumento das categorias é consistente e se há uma reação das que ainda não chegaram ao patamar pré-pandemia.

    “No começo de 2021, ao analisarmos os dois últimos meses do ano, poderemos ter uma visão mais clara dos segmentos que realmente voltaram a crescer e aqueles que seguem em declínio”, destaca o executivo.

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