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    Fundo de pensão da Petrobras sugere bônus de R$ 9 milhões para executivos

    Petros afirmou que remuneração de seus executivos está atrelada “ao cumprimento de metas estratégicas”

    Caio Junqueirada CNN

    O Conselho de Administração da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, sugeriu o pagamento de bônus de R$ 9,3 milhões aos quatro executivos que integram a direção executiva do fundo. Um documento com a sugestão foi incluído na pauta de votação da reunião desta segunda-feira (27) do conselho.

    Às 9h48 de hoje, a CNN questionou a Petros sobre como o órgão chegou a esses valores, se era possível fornecer o valor dos bônus pagos aos seus executivos nos anos anteriores e os resultados contábeis dos principais planos de previdência administrados pelos executivos.

    À noite, a CNN foi informada que a análise foi adiada. Em nota, a empresa informou ainda à CNN que “uma empresa do porte da Petros conta com uma política de remuneração, cujo objetivo é atrair e reter profissionais qualificados”.

    A Petros afirmou ainda que a remuneração de seus executivos está atrelada “ao cumprimento de metas estratégicas”.

    Os R$ 9,3 milhões se referem à soma de R$ 2.279.497,50 de ICP (incentivo de curto prazo) com R$ 7.123.305,07 de ILP (incentivo de longo prazo) e estão descritos em um quadro apresentado antes da reunião aos conselheiros.Os incentivos são uma espécie de premiação por metas alcançadas por cada um dos quatro diretores.

    O Petros tem um diretor-executivo; um diretor de investimentos; um diretor de riscos finanças e tecnologia; e um diretor de seguridade. Todos foram indicados na gestão anterior da Petrobras.

    Leia abaixo a íntegra da nota enviada pela Petros

    “A Petros esclarece que o tema ainda será analisado pelo Conselho Deliberativo. Importante informar que, assim como diversas outras organizações, uma empresa do porte da Petros conta com uma política de remuneração, cujo objetivo é atrair e reter profissionais qualificados.

    As regras da política de remuneração variável são anteriores à atual gestão e correspondem a um ciclo de anos, justamente com o objetivo de alinhar às práticas de mercado de retenção de executivos.

    Além disso, a remuneração está atrelada ao cumprimento de metas estratégicas como melhorias de governança, controles, riscos, investimentos, entre outras, que são fundamentais para o futuro da Fundação.

    Formuladas e aprovadas em conjunto com consultoria especializada e comitês internos, as metas também são auditadas e aprovadas por todas as instâncias de governança da Fundação.Sobre os resultados dos planos PPSP-R e PPSP-NR, informamos que, seguindo os trâmites de governança da Petros, a divulgação somente poderá ser realizada após a aprovação das demonstrações contábeis de 2022 pelo Conselho Deliberativo.”