Ford recorre contra proibição de demissões após fechamento de fábricas
A empresa informa ainda que todos os funcionários continuam recebendo salários e benefícios normalmente
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A Ford informou que recorreu das liminares deferidas pela Justiça do Trabalho e que impedem demissões e o fechamento das fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP).
A empresa americana anunciou no dia 11 de janeiro que decidiu encerrar suas operações fabris no Brasil, mantendo apenas vendas, administrativo e pós-venda.
“Continuaremos a buscar um processo de negociação justo e equilibrado com os sindicatos”, diz a empresa por meio de nota.
A empresa informa ainda que todos os funcionários continuam recebendo salários e benefícios normalmente, apesar das fábricas não estarem mais produzindo.
Em uma das decisões, o juiz do trabalho Leonardo de Moura Landulfo Jorge, da 3ª Vara do Trabalho de Camaçari, determina que a Ford “abstenha-se de promover dispensa coletiva de trabalhadores até logre êxito a negociação coletiva para tal com a entidade sindical profissional, devendo todas as possibilidades serem analisadas e discutidas”.
A empresa também não pode, decide o magistrado, suspender o pagamento de salários ou licenças remuneradas, apresentar ou oferecer propostas individuais e nem “praticar assédio moral negocial”.