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    Focus: previsão do mercado para contração econômica cai para 5,62%

    Os economistas do mercado financeiro melhoraram, pela sexta semana seguida, as projeções para o desempenho Produto Interno Bruto (PIB) em 2020

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    Banco Central
    Sede do Banco Central, em Brasília (29.out.2019)
    Foto: Adriano Machado/Reuters

    Os economistas do mercado financeiro melhoraram, pela sexta semana seguida, as projeções para o desempenho Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Na semana passada, a estimativa era de que a atividade econômica caísse 5,66% este ano, agora a previsão é de queda de 5,62%. Há um mês, a expectativa estava em contração de 6,1%. 

    Os números fazem parte do relatório semanal Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central. O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

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    A recessão econômica de 2020 será reflexo dos impactos da pandemia da Covid-19, na atividade brasileira e mundial. A tendência de melhora na projeção, no entanto, começou após indicadores macroeconômicos sinalizarem o início da retomada da economia no Brasil. 

    No último dia 15, a Ministério da Economia decidiu manter sua projeção de queda do PIB em 4,7% neste ano. A decisão foi justificada pela melhoria dos indicadores, refletindo um efeito positivo das medidas emergenciais adotadas até então. Já o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) esperam respectivamente, tombo de 8% e 9,1%. 

    Inflação 

    Nesta semana, os analistas mantiveram estável a previsão para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, a estimativa para a inflação oficial continua em 1,63%. Há um mês, o valor estava em 1,72%. 

    O número para este ano deve ficar abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual, ou seja, podendo variar de 2,50% a 5,50%. 

    A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e, para persegui-la, o BC eleva ou reduz a taxa de juros básica, a Selic. Atualmente, a Selic está na mínima histórica, a 2% ao ano.

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