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    FMI aprova plano que adiciona US$ 650 bilhões à reserva para saque

    A alocação dos recursos entrará em vigor no dia 23 deste mês, e cerca de US$ 275 bilhões dos recursos serão destinados a nações emergentes e de baixa renda

    Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI) na sede da instituição, em Washington (10.MAI.2018)
    Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI) na sede da instituição, em Washington (10.MAI.2018) Foto: Yuri Gripas/Reuters

    Gabriel Caldeira,

    do Estadão Conteúdo

    O Conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta segunda-feira (2), a proposta que aumenta em US$ 650 bilhões o volume dos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês).

    A alocação dos recursos entrará em vigor no dia 23 deste mês, e cerca de US$ 275 bilhões dos recursos serão destinados a nações emergentes e de baixa renda, segundo o Fundo.

    Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva classificou a decisão como “histórica” e disse que a adição aos SDRs impulsionará a economia global em “momento de crise sem precedentes”, em nota no site da entidade multilateral.

    “Continuaremos a nos envolver ativamente com nossos países-membros para identificar opções viáveis para o escoamento voluntário dos SDRs das nações mais ricas para as mais pobres, de forma a apoiar a recuperação após a pandemia de Covid-19 e alcançar um crescimento resiliente e sustentável”, completou Georgieva.

    De acordo com o FMI, a “canalização” dos recursos por países ricos aos membros economicamente mais vulneráveis pode ser feita pelo programa de Redução da Pobreza e Confiança no Crescimento (PRGT, na sigla em inglês) do Fundo, sob o qual atualmente não há incidência de juros, como destaca a entidade.