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    Fleury acerta compra do Hermes Pardini e ações disparam

    Companhias estimam que o negócio gere um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões

    Transação está sujeita à obtenção de aprovações regulatórias
    Transação está sujeita à obtenção de aprovações regulatórias Reprodução/ Fleury

    da Reuters

    A empresa de diagnósticos médicos Fleury acertou a aquisição do Instituto Hermes Pardini, disseram as empresas nesta quinta-feira (30), no mais novo passo da consolidação vista no setor de saúde brasileiro.

    De acordo com os termos da operação, o acionista do Pardini receberá por cada ação ordinária que detém da companhia cerca de 1,21 ação ordinária da Fleury mais aproximadamente R$ 2,15.

    Por volta de 11:30, as ações do Fleury disparavam 13,89%, sendo a maior alta do Ibovespa, que cedia 1,68% com cenário externo negativo. Os papéis de Hermes Pardini, que não compõem o principal índice da bolsa brasileira, saltavam 20%.

    O negócio é positivo, na visão do analista do Credit Suisse Mauricio Cepeda, citando potenciais sinergias. Ele calcula prêmio de cerca de 14% no acordo, com a parcela em dinheiro a ser desembolsada pelo Fleury somando R$ 273 milhões.

    As companhias esperam que a transação traga aumento de competitividade no setor de saúde e medicina diagnóstica “com complementaridade geográfica e presença nacional…e reforço do crescimento orgânico e inorgânico”.

    O Pardini tem operações consolidadas em praças como Minas Gerais, Estado de sua sede, Goiás e Pará, locais onde o Fleury não está ou possui estruturas menores.

    A marca Hermes Pardini será mantida por pelo menos 10 anos, com possibilidade de expansão a novas unidades, segundo o comunicado.

    A estimativa das partes é que o negócio gere um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões.

    O Fleury disse ainda que até a consumação da operação poderá realizar um aumento de capital de até 70,6 milhões de ações, via subscrição privada ou oferta pública, “para manutenção da sua estratégia de crescimento”.

    A transação está sujeita à obtenção de aprovações, incluindo dos acionistas de ambas as empresas e do órgão antitruste Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

    Caso os acionistas de alguma das companhias não aprovem o negócio, atendidas determinadas condições previstas nos documentos assinados, haverá o pagamento de multa de R$ 250 milhões pela empresa em questão.