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    Fintech Conta Zap patrocina o Goiás Esporte Clube de olho na torcida

    Assim como o BMG e o Digi+, a ideia é fazer com que os torcedores se tornem clientes. Parte da receita bruta vai para o time e a outra, para a fintech

    Roberto Marinho, da Conta Zap: "vamos vender produtos oficiais, como camisas, no marketplace"
    Roberto Marinho, da Conta Zap: "vamos vender produtos oficiais, como camisas, no marketplace" Foto: Conta Zap

    Natália Flach,

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Os bancos digitais entraram em campo mais interessados na torcida do que no jogo de futebol propriamente dito. Ao estampar as camisas dos times, querem transformar os torcedores em clientes de suas contas digitais. Essa é a estratégia do BMG que chegou a patrocinar metade dos clubes da série A em 2011. Hoje, o acordo se restringe ao Atlético, Corinthians e Vasco.

    Já o Inter tem contrato com o São Paulo, enquanto o Digi+ se destaca ao lado do brasão do Cruzeiro e do Athletico Paranaense. Por sua vez, o Banco Regional de Brasília fez uma parceria com o Flamengo para lançarem juntos um banco digital.

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    Embuída da mesma estratégia de conquistar a torcida, a fintech Conta Zap assinou um acordo com o Goiás. O lançamento estava previsto para o confronto com o São Paulo, mas, como alguns jogadores apresentaram Covid-19, o jogo acabou sendo adiado, e a estreia transferida para as redes sociais. 

    Em menos de um mês de parceria, foram abertas 2 mil de contas de esmeraldinos (como são chamados os torcedores do Goiás). “A contrapartida é a criação de um marketplace para vender uma série de produtos e oferecer conteúdos sobre o clube”, afirma Roberto Marinho Filho, presidente da Conta Zap, em entrevista exclusiva ao CNN Brasil Business.

    Segundo o executivo, quanto mais o torcedor usar o banco, mais benefícios e experiências ele vai ter. Entre as opções, estão cartão de débito MasterCard Internacional pré-pago (não é necessário comprovação de renda, pagar taxa de adesão nem mensalidade), além de transferências, pagamento e emissão de boletos e recargas de Netflix ou Uber, por exemplo. Tudo pode ser feito pelo aplicativo do banco ou por WhatsApp, Facebook e, em breve, Telegram.

    “Também vamos vender produtos oficiais, como camisas, no marketplace”, diz. Parte da receita bruta fica com o Goiás e parte fica com a Conta Zap.

    Resta saber se, em tempos de pandemia e isolamento social, a estratégia vai ser vitoriosa.

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