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    Zona do euro apoiará postura fiscal neutra, mas flexível, em 2023 em meio à guerra

    Comissão Europeia recomenda que governos fiquem prontos para se adaptar rapidamente caso a crise na Ucrânia produza novos desafios para o resto da Europa

    Reuters

    Os ministros das Finanças da zona do euro devem endossar nesta segunda-feira (14) a visão da Comissão Europeia de que a política fiscal deve passar de estimulativa a neutra em 2023, mas que as autoridades precisam estar prontas para desembolsar mais dinheiro caso a guerra na Ucrânia o faça necessário.

    Os ministros das Finanças dos 19 países que compartilham o euro se reúnem nesta segunda para discutir sua posição fiscal no ano que vem, à medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia aumenta a incerteza e os riscos para o crescimento econômico da União Europeia, que ainda está se recuperando após a pandemia.

    A Comissão Europeia recomendou em 2 de março que os governos da UE mudem para uma postura fiscal neutra em 2023, partindo de uma postura de apoio agora, mas fiquem prontos para se adaptar rapidamente caso a crise na Ucrânia produza novos desafios para o resto da Europa.

    “Há boas razões para estarmos otimistas sobre a resiliência de nossas economias, mas estamos em uma situação em que a incerteza é muito alta e os riscos negativos aumentaram, então percebemos que precisamos estar prontos para atualizar nossas premissas e ajustar nossas políticas conforme necessário”, disse uma autoridade da zona do euro envolvida na preparação das negociações.

    Os ministros da zona do euro não discutirão sanções impostas à Rússia, porque farão isso com seus colegas da UE fora da zona do euro na próxima terça-feira.

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