Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Valor do aluguel sobe 3,75% no primeiro trimestre, diz pesquisa

    Alta supera a variação de indicadores de inflação como o IPCA e o IGP-M, conhecido como “inflação do aluguel”

    A pesquisa acompanha o preço médio de locação em 25 cidades com base em anúncios na internet
    A pesquisa acompanha o preço médio de locação em 25 cidades com base em anúncios na internet Foto: Unsplash/Lucas Marcomini

    Os preços dos aluguéis residenciais acumulam alta de 3,75% no primeiro trimestre deste ano, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial. No mês de março, o valor desacelerou em relação a fevereiro, mas ainda registrou aumento de 1,16%, puxado principalmente pelos imóveis com quatro ou mais dormitórios.

    A pesquisa acompanha o preço médio de locação em 25 cidades com base em anúncios na internet. Nos últimos 12 meses, a alta é de 15,19%. Em 2023, o índice fechou em 16,16%.

    Ana Tedesco, economista do DataZAP, disse que essas taxas “indicam ainda uma continuidade da dinâmica vivida desde 2022”, mas que o forte aumento dos preços acompanhados há dois anos não devem perdurar em 2024.

    Ela ainda ressaltou que aos poucos, os indicadores vêm perdendo força com um crescimento cada vez mais lento, mas ainda sem uma queda nos preços neste ano.

    Em março, o custo médio do aluguel de imóveis residenciais ficou em R$ 44,15/m² e todas as cidades que integram a cesta da pesquisa registraram alta nos preços, incluindo 11 capitais.

    Puxando a aceleração, Barueri, em São Paulo, foi a cidade mais cara por metro quadrado, no valor de R$ 60,15/m². Na outra ponta, Pelotas, no Rio Grande do Sul, se destaca como a mais barata, a R$ 17,28/m².

    A alta apresentada pelo Índice FipeZAP é mais expressiva do que a variação de indicadores de inflação como o IPCA e do que o IGP-M, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e conhecido como a “inflação do aluguel”.

    O IPCA acumulou nos 12 meses até março uma alta de 3,93%, com um recuo do aumento dos custos de Habitação no mês, embora a energia elétrica tenha ficado 0,12% mais alta devido a reajustes no Rio de Janeiro.

    Mesmo assim, “diante desse cenário, podemos dizer que se desenha um ano positivo para o mercado, com destaque, para o mercado de compra e venda”, analisou Tedesco.