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    Sudeste registra quase R$ 800 milhões em tentativas de fraude no primeiro semestre de 2024, diz estudo

    Volume de pedidos atuais, seja com fraudes confirmados ou tentativas, é de 67,98 milhões e representa uma redução de 10,7% em comparação com o mesmo período de 2023

    Marien Ramosda CNN*

    O sudeste registrou, no primeiro semestre de 2024, R$ 764,7 milhões em tentativas de fraude no e-commerce com cartão de crédito, revelou o Mapa da Fraude da ClearSale, empresa de inteligência de dados para prevenção deste tipo de crime.

    Com mais de 600 mil tentativas de golpe, a região concentra um volume de 1,6% do total de mais de 1 milhão registradas neste ano. A média de preço que os golpistas tentaram creditar foi de R$ 1.129, entre o período de 1° de janeiro e 30 de junho.

    O volume de pedidos atuais, seja com fraudes confirmados ou tentativas, é de 67,98 milhões e representa uma redução de 10,7% em comparação com o mesmo período de 2023, quando se registrou 76,15 milhões de pedidos.

    O estado que liderou o ranking foi o Rio de Janeiro, com 7,7 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 1.371 — sendo 2,1% de tentativas do total de golpes. A lista segue com Espírito Santo e Minas Gerais, com 1,7% e 1,5% de tentativas de fraudes do valor total registrado nos locais.

    Mas, considerando o número de golpes e o valor médio das transações, São Paulo sai em disparada com R$ 13,4 bilhões.

    O grupo mais afetado por esse cenário foram os millennials — pessoas nascidas entre 1980 a 1995 — as quais perderam R$ 9,3 bilhões. As mulheres também se encontram mais atingidas por esse tipo de caso, conforme o levantamento.

    A maioria das tentativas de fraude no e-commerce brasileiro acontece através do roubo de dados, de conta e senhas.

    Os criminosos precisam de informações, na maior parte dos golpes de cartão de crédito, para conseguir efetivar uma compra em nome de outra pessoa.

    Por isso, a ClearSale recomenda que as pessoas usem senhas mais fortes, tenham cuidado com links suspeitos e desconfiem de promoções que se vendem como “imperdíveis” ou “exclusivas”.

    *Sob supevisão de Guilherme Niero

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