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    Relatório final da reforma exclui trecho que abre espaço para aumento de impostos em estados

    Governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná sinalizaram aumento da alíquota-base de ICMS para 19,5% em novembro

    Danilo Moliternoda CNN São Paulo

    O relatório final da reforma tributária, apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) nesta sexta-feira (15), excluiu mecanismo, adicionado pelo Senado, que premiava estados que elevassem arrecadação em período de transição.

    Utilizando o mecanismo, governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná sinalizaram aumento da alíquota-base de ICMS para 19,5% em novembro.

    Segundo Ribeiro, a avaliação foi de que o trecho levava “insegurança” sobre a participação de entes federativos subnacionais — estados e municípios — na arrecadação durante 50 anos.

    O dispositivo contido no parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM) estabelecia que a arrecadação do ICMS entre 2024 e 2028 seria a base para a distribuição de parcela da arrecadação do IBS (imposto estadual criado pela reforma) entre 2029 e 2077.

    O Ministério da Fazenda criticou o movimento dos estados à época, indicando que a reforma não justificava o aumento. Secretários de Fazenda dos estados em questão argumentaram que o mecanismo levou governos do Norte e do Nordeste proporem aumento do ICMS.

    Atualmente, as alíquotas destes estados são as seguintes:

    • São Paulo: 18%
    • Rio de Janeiro: 18%
    • Minas Gerais: 18%
    • Espírito Santo: 17%
    • Rio Grande do Sul: 17%
    • Paraná: 19%

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