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    Plataforma do Desenrola pode ser acessada pelo Serasa; saiba como renegociar dívidas

    Última fase do programa vai até 31 de março e oferece até 96% de desconto

    Programa contempla dívidas realizadas de 2019 até 31 de dezembro de 2022, com valores inferiores a R$ 20 mil
    Programa contempla dívidas realizadas de 2019 até 31 de dezembro de 2022, com valores inferiores a R$ 20 mil ijeab/Freepik

    Da CNN*

    A última etapa do Desenrola Brasil vai contar com apoio da Serasa para renegociar as dívidas dos brasileiros.

    A partir desta quinta-feira (15), a plataforma do Desenrola também poderá ser acessada pelo aplicativo ou site da Serasa e pelos canais de negociação dos agentes financeiros do programa, além do portal Gov.br.

    O anúncio foi feito pelo Ministério da Fazenda, em coletiva de imprensa com a Serasa e a B3.

    Inicialmente, foi liberado o acesso direto pelos sistemas do Serasa, que tem hoje 88 milhões de brasileiros cadastrados e 26 milhões de acessos mensais, mas o coordenador-geral de Economia e Legislação do Ministério da Fazenda, Alexandre Ferreira, disse que o governo está em diálogo com outros agentes.

    A última fase do Desenrola vai até 31 de março. As dívidas podem ser parceladas em até 60 vezes (com juros de 1,99% ao mês) e os descontos chegam até 96%.

    O programa contempla dívidas realizadas de 2019 até 31 de dezembro de 2022, com valores inferiores a R$ 20 mil.

    Saiba como se cadastrar

    Além de ser acessado pela plataforma do Serasa, a consulta do Desenrola pode ser é realizada diretamente no portal do governo federal.

    1. Acesse www.gov.br;
    2. Selecione “Entrar com gov.br”;
    3. Digite seu CPF e clique em “Continuar” para criar ou alterar sua conta.

    Ao realizar o cadastro, o cidadão preenche um formulário simples e seus dados podem ser validados na Receita Federal ou no INSS.

    O cadastro também pode ser realizado em uma Agência do INSS ou nos postos do Senatran.

    O formulário garante acesso ao nível Bronze, que pode ser usado para acessar o Desenrola desde dezembro.

    As categorias mais altas se distinguem por assegurar melhor a identidade do cidadão por meio do fornecimento de mais dados em seu cadastro.

    Para subir para o nível Prata, o cidadão deve realizar uma biometria facial com a CNH ou ser servidor público federal. Uma alternativa é realizar o login por um dos bancos credenciados.

    É necessário ter o número de telefone cadastrado no banco para recebimento do SMS de confirmação do acesso.

    Já a conta Ouro exige o reconhecimento facial pelo aplicativo para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral (TSE).

    A validação também pode ser feita a partir do QR Code da sua Carteira de Identidade Nacional ou com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.

    Como acessar a plataforma

    • Na plataforma, o usuário deve acessar a aba “negociar dívidas da faixa I com o programa Desenrola Brasil”;
    • Na página seguinte, clique no botão verde “iniciar”;
    • Em seguida, acesse “minhas dívidas”.

    Histórico

    O ajuste ocorre depois de o programa beneficiar cerca de 12 milhões de pessoas, que renegociaram R$ 35 bilhões em débitos desde o início do programa em julho de 2023, abaixo da expectativa apresentada pelo Ministério da Fazenda no ano passado de que 37 milhões de pessoas poderiam repactuar R$ 50 bilhões.

    No fim do ano passado, o governo prorrogou o prazo de encerramento do Desenrola de 31 de dezembro para 31 de março.

    Na ocasião, o programa também passou a permitir que usuários com conta bronze no sistema gov.br acessem a plataforma de renegociação de dívidas. Antes, o site demandava certificados prata ou ouro, com níveis mais altos de exigências.

    De acordo com o técnico da pasta, o programa está usando no momento R$ 1 bilhão em recursos do Tesouro Nacional para garantia das operações do Desenrola, bem abaixo do valor de R$ 8 bilhões disponibilizado para o programa.

    Ferreira argumentou que o patamar baixo do uso das garantias é influenciado pelos descontos concedidos pelos bancos no acerto com os devedores, que ficaram muito acima do esperado, uma redução média de 85% do valor das dívidas.

    *Publicado por João Nakamura, com informações de Reuters