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    Para 61% do mercado corte da Selic deve começar em agosto, diz pesquisa do BTG

    Sobre a reunião da próxima semana, 79% dos participantes julgou que o Copom deve afrouxar o tom da última comunicação

    Pedro Zanattada CNN , em São Paulo

    Pesquisa realizada pelo BTG Pactual, com agentes do mercado financeiro, mostra que 61% dos entrevistados apostam que o ciclo de cortes da taxa Selic deve ser iniciado na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto, enquanto 30% dos participantes enxergam que o início da queda dos juros deve ocorrer em setembro.

    A respeito do próximo Copom, na quarta-feira (21), 79% dos participantes julgaram que o comitê deve afrouxar o tom da última comunicação, indicando um ciclo de
    cortes ainda em 2023.

    Além disso, 67% acreditam que o comitê removerá a expressão em que antevê a possibilidade de “retomar o ciclo de ajuste” da taxa básica de juros.

    Com relação à expectativa para o nível dos juros no fim do ano, 71% dos pesquisados disseram que a taxa Selic deve encerrar 2023 entre 12,0% e 12,75%.

    Para 2024, o levantamento mostra resultados mais dispersos, mas com ligeira vantagem daqueles que enxergam a Selic abaixo de 10,0% (52%) contra uma margem entre 10,0% e 10,75% (40%).

    Meta de inflação

    De acordo com a pesquisa, quase metade dos participantes julga que a manutenção da meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3% é “muito provável”, enquanto outros 45% acreditam ser “provável”.

    Em um cenário onde o CMN opte por manter a meta de inflação em 3%, aproximadamente 71% dos pesquisados antevê um recuo da projeção do IPCA em 2024, com ligeira vantagem percentual para o grupo que espera um recuo entre 15 a 30pb na margem. Já um quarto dos participantes, aproximadamente, não vê recuo da projeção do IPCA.

    De acordo com a pesquisa, o quadro é bastante similar para a projeção do IPCA em 2025.

    Uma eventual ampliação da banda de tolerância afetaria esse cenário, ainda que um pouco mais da metade dos participantes (53,5%) acredite que a manutenção da meta de inflação ainda seria o sinal mais relevante do CMN.

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