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    Pagamentos via DOC e TEC deixam de ser realizados nesta segunda-feira (15)

    Diretor da Febraban fala em praticidade e acessibilidade do Pix em detrimento dos meios de pagamento

    Em setembro de 2023, bancos já começaram a desabilitar operações de DOC e TEC
    Em setembro de 2023, bancos já começaram a desabilitar operações de DOC e TEC José Cruz/Agência Brasil

    Da CNN*

    O Documento de Ordem de Crédito (DOC) e a Transferência Especial de Crédito (TEC) deixarão de ser operados a partir das 22h desta segunda-feira (15).

    As transferências podem ser agendadas até o dia 29 de fevereiro, data em que as agências bancárias devem encerrar seus processamentos tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

    O fim de uma era vinha sendo anunciado desde 2023, a ponto de bancos como Itaú e Santander já terem desativado o serviço em setembro.

    Pix rouba a cena

    Criado em 1985 pelo Banco Central (BC), o DOC perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos. Segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, a extinção das duas modalidades de meio de pagamento considera o desinteresse dos brasileiros em utilizá-los.

    “Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, explica o diretor.

    Em um levantamento com base em dados do BC, a Febraban destaca que o DOC foi o meio adotado para 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, ou 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano.

    Enquanto isso, em seu terceiro ano de operação, o Pix foi a ferramenta preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de transações.

    Em um dia (6 de setembro), quando o Pix bateu recorde de transações no país, a ferramenta foi responsável por quase 10 vezes mais operações que o DOC em um semestre, com 152,7 milhões de transferências registradas.

    *Publicado por João Nakamura