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    Dólar avança 1,27%, a R$ 5,62, com Copom e temor fiscal; Ibovespa fecha em queda

    Reação da moeda americana veio após o BC confirmar aceleração no ritmo de elevação da Selic

    Reuters

    O dólar acentuou alta contra o real nesta quinta-feira (28), mesma direção da inclinação da curva de juros, após o Banco Central confirmar aceleração no ritmo de elevação da taxa Selic. Já o Ibovespa apresentou queda, também refletindo a decisão de juros.

    O imbróglio em torno da PEC dos precatórios — com a qual o governo e a equipe econômica contam para financiar mais gastos sociais– pressionou os ativos nesta sessão.

    A votação na Câmara dos Deputados, que deveria ter sido iniciada ainda na quarta-feira (27), foi novamente adiada, intensificando as incertezas fiscais.

    No fim da sessão, o dólar spot subiu 1,27%, a R$ 5,626. Já o Ibovespa caiu 0,62%, a 105.704 pontos, enquanto a temporada de balanços incluía os números de Ambev, Telefônica Brasil e Multiplan.

    Analistas do Barclays já previam “decepção” para investidores no mercado de câmbio relacionada à decisão do Copom.

    “Acreditamos que parte do recente retrocesso do dólar ante o real foi impulsionada pelas expectativas de um aumento maior dos juros (ou seja, aumento do ‘carry’). É provável que o real seja negociado um pouco mais fraco na abertura do mercado, seguindo a queda inicial dos juros (curtos)”, acrescentou o banco em relatório.

    Na esteira dos últimos acontecimentos, o Credit Suisse piorou sua estimativa para a taxa de câmbio. “Continuamos pessimistas em relação ao real e revisamos nossa meta para cima de R$ 5,65 para R$ 5,80”, disse o banco em nota.

    “Ralis do dólar para máximas do primeiro trimestre em torno de R$ 5,88 provavelmente encontrarão resistência na forma de intervenção cambial agressiva do BCB”, ponderaram profissionais da instituição.

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