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    Dólar recua para o menor patamar em dois meses; Ibovespa fecha em leve alta

    Em Brasília, resolução do Orçamento e possível avanço da Reforma Tributária dão tranquilidade. Nos negócios, o destaque foi acordo entre Hering e Grupo Soma

    Matheus Prado e Leonardo Guimarães, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O dólar à vista caiu 0,87%, nesta segunda-feira (26) a R$ 5,4488 na venda. É o menor patamar de encerramento desde 24 de fevereiro (R$ 5,4219). O real acompanhou rali de moedas de commodities no exterior em meio a esperanças de retomada da economia mundial.

    Na B3, o Ibovespa fechou o pregão em leve alta de 0,05%, para 120.594 pontos, mesmo com S&P 500 e Nasdaq Composite alcançando máximas recordes. 

    O grande do destaque do dia estava na agenda corporativa. O Grupo Soma comprou a Hering. As ações da compradora (SOMA3) caíram 10% com investidores preocupados com o alto valor de investimento (R$ 5,2 bilhões). Já as ações da Hering (HGTX) dispararam 26,19% e lideraram as altas do Ibovespa.

    Após o fechamento do pregão, a Vale (VALE3) divulga o balanço do seu primeiro trimestre.

    O mercado também ficou de olho no quadro político doméstico, diante dos possíveis impactos da CPI da Covid-19 sobre planos de reformas do governo.

    No Boletim Focus, a previsão do mercado financeiro para a inflação de 2021 alcançou os 5,01%. Há um mês, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 4,81%.

    Já a expectativa do mercado para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano está em 3,09%, ante 3,18% esperado há quatro semanas. 

    Lá fora

    Os índices S&P 500 e Nasdaq encerraram em máximas recordes nesta segunda-feira, impulsionados pelas ações da Tesla, que subiram antes do balanço trimestral da fabricante de carros elétricos, o primeiro de vários nesta semana de empresas de crescimento e com grande peso nos índices.

    O Dow Jones recuou 0,18%, aos 33.981 pontos; e o S&P 500 teve alta de 0,18%, aos 4.187 pontos. Já o Nasdaq valorizou-se 0,87%, aos 14.138 pontos.

    O fechamento do Nasdaq numa máxima recorde confirmou o fim de uma correção de 11% no índice, que começou após seu fechamento recorde anterior, em 12 de fevereiro.

    Já as bolsas asiáticas fecharam mistas, com algumas delas seguindo o exemplo positivo da bolsa de Nova York em seu último pregão e as chinesas se submetendo a um movimento de realização de lucros.

    O japonês Nikkei subiu 0,36% em Tóquio hoje, a 29.126,23 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,99% em Seul, a 3.217,53 pontos, e o Taiex se valorizou 1,57% em Taiwan, a 17.572,29 pontos.

    Nesta semana, investidores da Ásia e de outras partes do mundo ficarão atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e à leitura inicial do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao primeiro trimestre.

    Na China, os mercados se enfraqueceram nesta segunda, à medida que ações de siderurgia e de energia renovável foram alvos de realização de lucros, após fortes ganhos na semana passada. O Xangai Composto registrou baixa de 0,95%, a 3.441,17 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,75%, a 2.281,30 pontos.

    O dia foi de perdas também em Hong Kong, onde o Hang Seng caiu 0,43%, a 28.952,83 pontos, pressionado por papéis de montadoras.

    A preocupante situação da Covid-19 na Ásia, em especial na Índia e no Japão, também inspira cautela.

    Na Oceania, a bolsa australiana encerrou a sessão em baixa moderada, após oscilar entre pequenos ganhos e perdas. O S&P/ASX 200 cedeu 0,21% em Sydney, a 7.045,60 pontos. 

    *Com Reuters e Estadão Conteúdo

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