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    Ibovespa acompanha exterior e fecha em queda; dólar sobe a R$ 5,33

    Índice acionário não teve fôlego para superar o recorde intradiário com desempenho tímido em Wall Street e queda da Vale

    Matheus Prado e Leonardo Guimarães, , do CNN Brasil Business, em São Paulo*

    O dólar fechou em leve alta de 0,22%, para R$ 5,3383, nesta terça-feira (25), abandonando queda de mais cedo à medida os mercados externos pioraram o sinal na parte da tarde. 

    Na B3, o Ibovespa não teve fôlego para superar o recorde de fechamento de 125.076 pontos. O índice recuou 0,84%, para 122.987 pontos. 

    As ações da Azul (AZUL4) tiveram elevação de 4,11%. A empresa contratou consultores para estudar oportunidades de consolidação na indústria e anunciou encerramento de acordo de codeshare com a Latam Airlines Brasil. A rival GOL (GOLL4) valorizou-se 2,88%.

    A Vale (VALE3) cedeu 2,49% com nova fraqueza dos futuros do minério de ferro na China e foi a principal responsável pela queda do Ibovespa. 

    Internamente, o mercado digere o fatiamento e consequente possível avanço da reforma tributária no Congresso. O movimento foi visto com bons olhos pelos investidores, que acreditam que a pauta pode finalmente avançar.

    Já a reforma administrativa avançou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. A CCJ aprovou a Proposta de Emenda à Constituição nesta terça-feira por 39 votos a favor e 26 contrários.

    O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, ficou em 0,44% em maio, a maior taxa para o mês desde 2016, mas abaixo do que analistas esperavam. Em 12 meses, o índice acumula alta de 7,27%, bem acima do teto da meta do governo. 

    Lá fora

    Os principais índices de Wall Street fecharam em leve queda nesta terça-feira, com preocupações com a inflação voltando a pautar os negócios.

    O Dow Jones caiu 0,24%, a 34.312 pontos. O S&P 500 teve queda de 0,21%, a 4.188 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuou 0,03%, a 13.657 pontos.

    As ações europeias fecharam estáveis nesta terça-feira, com um acordo imobiliário alemão de bilhões de dólares e um rali nas ações de tecnologia sendo compensados por perdas em importantes empresas de mineração devido a preocupações com os mercados chineses.

    O índice FTSEurofirst 300 terminou estável, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,03%, a 445,20 pontos, depois de atingir uma máxima recorde de 447,15 mais cedo.

    O DAX, da Alemanha, teve alta de 0,2%, depois de atingir um pico recorde anteriormente, impulsionado pela notícia de que o maior grupo imobiliário residencial da Europa, Vonovia, concordou em adquirir seu rival Deutsche Wohnen por cerca de 18 bilhões de euros.

    As bolsas asiáticas fecharam em alta seguindo o tom positivo de Wall Street ontem, à medida que preocupações com a tendência de alta da inflação global diminuíram e o apetite por risco ganhou força.

    O japonês Nikkei subiu 0,67% em Tóquio hoje, a 28.553,98 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,75% em Hong Kong, a 28.910,86 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,86% em Seul, a 3.171,32 pontos, e o Taiex registrou alta de 1,58% em Taiwan, a 16.595,67 pontos.

    Na China continental, os mercados tiveram ganhos ainda mais robustos, graças principalmente a ações da indústria de alimentos e bebidas. O Xangai Composto subiu 2,40%, a 3.581,34 pontos, atingindo o maior patamar em três meses, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,91%, a 2.381,93 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul nesta terça, impulsionada por papéis de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 avançou 1% em Sydney, a 7.115,20 pontos.

    *Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo

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