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    Mercado opera de olho nos próximos passos do governo sobre Auxílio Brasil

    Morning Call, com Priscila Yazbek, destaca o que há de mais importante na economia mundial e nacional nesta segunda-feira (25)

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    O mercado financeiro opera esta segunda-feira (25) de olho nos próximos passos do governo em relação ao plano de furar furo do teto de gastos e com a debandada no Ministério da Economia e a decisão da taxa Selic na quarta (27) no radar.

    Na sexta, a bolsa chegou a cair 4,5%, com rumores de saída do ministro da Economia, mas fechou em queda de 1,3% depois que Guedes disse que fica, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    O ministro tentou acalmar o mercado na sexta e no domingo (24), dizendo que o furo do teto não significa o abandono completo das regras fiscais.

    Guedes vem repetindo que o governo optou por tirar oito no fiscal para ajudar os mais frágeis.

    A grande dúvida entre analistas é se o furo do teto parou por aí ou se a mudança na regra do teto abre precedente para mais gastos, e se o auxílio fica em R$ 400 ou aumenta para R$ 500.

    O próprio espaço aberto no teto, de R$ 84 bilhões, é bem maior que os R$ 34 bilhões necessários para o Auxilio Brasil.

    Segundo economistas, essa margem foi aberta para emplacar mais gastos, como emendas parlamentares.

    Segundo o analista de política da CNN Gustavo Uribe, congressistas disseram ao presidente Bolsonaro que a PEC dos Precatórios deve ser promulgada nos próximos dez dias.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer colocar a proposta para votação no plenário da Câmara nesta terça (26).

    Com o aumento do risco fiscal, economistas elevaram as projeções para a taxa Selic. Antes, a expectativa era de alta de um ponto percentual na reunião desta semana e na reunião de dezembro.

    Agora, a expectativa é de alta de 1,25% a 1,5% ponto esta semana com outro aumento parecido em dezembro, com a Selic passando de 10% em 2022.

    Por fim, a temporada de resultados ganha tração por aqui, com balanços da Gerdau e Usiminas, Klabin e Suzano, a Petrobras, a Vale e a Ambev.

    Exterior

    Futuros americanos abrem o dia em leve alta, ainda no embalo dos bons resultados de empresas. É uma semana importante para a temporada de balanços, com Big Techs reportando seus resultados, começando pelo Facebook hoje depois do fechamento.

    Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, puxadas pelos avanços dos índices em Nova York na sexta (22). Na Europa, estão estáveis ou com leve alta, seguindo os Estados Unidos.

    Agenda

    Saiu hoje o Boletim Focus. Como era esperado, as projeções do mercado pioraram bastante. O IPCA subiu pela 29ª vez seguida para 8,96%.

    Para o que vem passou de 4,18% para 4,40%. A Selic passou de 8,25% para 8,75% neste ano e 8,75% para 9,25% para 2022. O PIB (Produto Interno Bruto) caiu abaixo de 5% este ano e 1,5% no ano que vem.

    Na terça (26) tem a prévia da inflação de outubro, dados de empregos do Caged e da Pnad. Na quarta (27), tem a taxa Selic e o IGP-m.

    No exterior, tem dado da indústria e vendas de casas novas, pedidos de seguro-desemprego e PIB do terceiro trimestre nos Estados Unidos, reunião de política monetária do Banco Central europeu. Na sexta (29), inflação e PIB da zona do euro.

     

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