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    Juros do rotativo recuam 26,8 pontos, a 415,3% ao ano, em janeiro, 1º mês de teto da dívida

    Juro do parcelado passou de 196,9% para 187,8%

    Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida
    Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida UnSplash

    Estadão Conteúdo

    O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caiu 26,8 pontos porcentuais de dezembro para janeiro, informou nesta sexta-feira (8) o Banco Central. A taxa passou de 442,1% para 415,3% ao ano.

    No caso do parcelado, o juro passou de 196,9% para 187,8% ao ano entre dezembro e janeiro.

    Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 89 8% para 84,1%.

    O Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida, caso os bancos não chegassem a um acordo sobre o assunto, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    Como não houve consenso, o teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer no dia 3 de janeiro de 2024.

    Além de um teto para os juros do rotativo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, chegou a propor aos setores envolvidos um máximo de 12 meses para o parcelado sem juros.

    A autoridade monetária também citou a hipótese de alguma limitação para a tarifa de intercâmbio no cartão de crédito, mas ambas as ideias não avançaram e devem ser discutidas novamente no futuro.