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    Gleisi sobre Copom: “Esperava mais” da redução na taxa de juros

    Presidente do PT diz que política monetária é contrária "ao desenvolvimento do país"; Copom reduziu taxa básica em 0,5 ponto

    Gabriela Pradoda CNN Brasília

    A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou que “esperava mais” da redução na taxa de juros. Nesta quarta-feira (20) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a Selic em 0,50 ponto, a 12,75% ao ano.

    Apesar do comunicado do Copom indicar novos cortes para os próximos meses e do Ministério da Fazenda avaliar como “positiva a nova diminuição na taxa”, Gleisi afirma que as quedas demoram e que a política monetária é “contrária ao desenvolvimento do país”.

    “Acho que a queda deveria ser em um ritmo mais acelerado. Nós demoramos muito. O país está mostrando uma recuperação importante no seu desenvolvimento econômico, está mostrando vitalidade em relação a questão econômica, acho que está na hora do Banco Central recuperar o atraso todo que teve, eu esperava mais”.

    A dirigente petista tem criticado constantemente o Banco Central. Em junho, quando o BC resolveu manter a taxa de juros, Gleisi pediu para o Senado cobrar Roberto Campos Neto e a “diretoria bolsonarista”.

    Mesmo quando o BC fez o primeiro corte em agosto, Gleisi afirmou nas redes sociais. Ela afirmou que o corte não mudava ” o fato de que o BC segue impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta”.

    Copom

    A decisão da queda na reunião do Copom foi unânime entre todos os nove membros do colegiado. Em nota, o BC afirmou que o cenário atual demanda “serenidade e moderação” na condução da política monetária.

    O colegiado do BC ainda disse que, caso o cenário previsto se mantenha, a Selic deve sofrer novo corte de 0,50 p.p no próximo encontro, levando a taxa básica para 12,25% ao ano, e que este ritmo é “apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

    “O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, disse a nota.

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