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    Entrada na OCDE é “ganha-ganha”, mas ainda deve demorar anos, avalia ex-ministro

    À CNN, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues listou pendências e êxitos do Brasil em relação à entrada no grupo de países desenvolvidos

    Elis FrancoGiovanna Galvanida CNN em São Paulo

    A carta-convite recebida pelo Brasil por parte da a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na terça-feira (25) foi avaliada positivamente por especialistas, mas, apesar de ser uma situação de “ganha-ganha” para o país e para o grupo de nações desenvolvidas, o processo ainda deve demorar alguns anos para ser concluído.

    Esta é a avaliação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou à CNN que a carta é “o reconhecimento que estamos no caminho dos compromissos fundamentais de uma nação desenvolvida”.

    “Não é uma coisa imediata: significa que você terá cumprido esses compromissos e limpado a agenda negativa. A sociedade brasileira como um todo vai ganhar”, argumentou, citando a possibilidade de recebimento de investimentos e o aumento na confiança depositada no país.

    “O país que esta na OCDE tem o reconhecimento do mundo desenvolvido, pela governança, democracia, liberdades individuais, distribuição de renda, questões ambientais, temas contra corrupções. Mexe com a reputação”, explicou.

    No entanto, Rodrigues também destacou que o Brasil tem se destacado, por vezes, com uma imagem negativa acerca de temas como a sustentabilidade, corrupção e democracia.

    “São uma série de ilegalidades que o Brasil está tratando, mas gerou uma imagem negativa”, afirmou ao citar o combate ao desmatamento e outros problemas ambientais.

    “Mas são 253 temas que a OCDE coloca que têm que ser cumpridos rigorosamente. O Brasil já fez mais de 100. O fato de nos convidarem é o reconhecimento que o Brasil tem compromisso de avançar”, disse.

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