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    Entenda o movimento de queda das ações de tecnologia no Brasil e no mundo

    O fato do WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger ficarem fora do ar influenciou para a queda, mas esse é um movimento que já vinha acontecendo no mercado

    Da CNN Em São Paulo

    As ações de tecnologia foram as mais afetadas com as perdas das bolsas de valores do mundo todo, registradas na segunda-feira (4).

    No Brasil, empresas dos setores de varejo eletrônico e fintechs ficaram entre as que tiveram as maiores quedas e chegaram a ter perdas de mais de 10%.

    O fato de WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger ficarem fora do ar influenciou para a queda, mas esse é um movimento que já vinha acontecendo no mercado.

    Faz parte da deterioração desse cenário o aumento da demanda por energia, acompanhando a retomada da atividade levada pela reabertura das economias.

    Além disso, a China restringiu a produção do carvão e a Rússia reduziu o fornecimento de gás natural para a Europa, o que gerou um aumento na demanda por petróleo e os combustíveis ficaram mais caros, afetando em cheio a inflação.

    Com perspectiva de alta da inflação, a perspectiva de elevação de juros também aumenta. E como o mercado antecipa movimentos, investidores veem que a renda fixa pode ficar mais interessante e as bolsas perdem atratividade.

    Mas as techs sofrem mais. O valor de uma empresa é calculado pelo fluxo de caixa que ela gera ao longo do tempo, e as empresas de tecnologia têm percentual maior de fluxos no longo prazo.

    O valor de uma empresa na bolsa é sempre calculado pelo fluxo de caixa dividido pela taxa de dez anos. Portanto, se a taxa de juros de longo prazo sobe, a taxa de desconto é maior.

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